Não somos um pénis e uma vagina, mas muito mais” – alerta o novo estudo.
De facto, a região que melhor e mais prazer proporciona é o cérebro. Isso explica a existência de fantasias e de fetiches surpreendentes.
Em qualquer caso, sim, existem padrões. Elementos que se repetem na maioria das pessoas.
A pesquisa incluiu 800 pessoas do Reino Unido e da África subsariana. E os resultados do ensaio revelaram questões inesperadas:
– Para começar, a raça, a procedência, a idade ou orientação sexual não fazem qualquer diferença.
– Os pés não são uma das partes mais eróticas. Podem ser um objeto de desejo – fetiche, mas o mito de que nos pés existem neurotransmissores que nos permitem senti-los como genitais é totalmente falso.
As partes mais eróticas das mulheres e dos homens
O sexo sempre foi – injustamente – um domínio dos homens. De facto, ainda na década de 1990, discutia-se sobre se o orgasmo feminino existia ou não.
Todavia, mais tarde, surgiram afirmações de que as mulheres possuem aliás mais partes eróticas do que os homens.
Enquanto que, aos homens, eram atribuídos o pénis, os testículos, e o ânus, supunha-se que as mulheres tinham muito mais zonas corporais sensíveis ao prazer.
Este estudo mais recente aponta as zonas mais erógenas deles e delas:
Elas
– Vulva;
– Lábios;
– Pescoço e nuca;
– Seios e mamilos;
– Rabiosque e parte interior das coxas;
– Orelhas.
Homens
– Pénis;
– Lábios;
– Zona interior das coxas;
– Pescoço;
– Períneo;
– Nuca;
– Orelhas.
Adicionalmente, outros estudos no campo da neurociência asseguram que a mente é capaz de sexualizar qualquer parte do corpo.
Uma pessoa pode experimentar um grande prazer ao sentir como a outra pessoa a beija na ponta dos dedos. Uma das razões está nos pensamentos automáticos que esta ação provoca.