Diogo Jota e André Silva foram sepultados no Cemitério de São Cosme, em Gondomar, este sábado, 5 de julho.

Rúben Neves, Bernardo Silva, João Félix, Rúben Dias e João Cancelo foram alguns dos jogadores da Seleção Nacional que marcaram presença no funeral dos dois futebolistas. Por sua vez, Cristiano Ronaldo não compareceu nas cerimónias fúnebres.

Katia Aveiro, irmã do craque, recorreu às redes sociais para falar sobre a ausência do irmão.

“Medo de querer fazer algo e seguramente se instalar um circo mediático, perdendo o foco do que realmente importa”, começou por escrever.

“Infelizmente essa é a realidade… Silêncio também é empatia. E talvez devêssemos aprender com isso. Nem tudo é o que parece. Nem toda a ausência é desrespeito. Nem toda a presença é apoio. Estou a falar sobre dor e não sobre holofotes”, rematou.

Noutra publicação fez questão de contar o que aconteceu no funeral do seu pai, há dezanove anos. “Quando o meu pai morreu, além da dor da perda tivemos que lidar com enchente de câmaras e curiosos no cemitério”, contou.

“Destruíram campas, jazigos, subiram onde lhes calhavam. Foi destruição total num cemitério nunca antes vista. Sem respeito nenhum”, continuou e por fim, referiu: “Em nenhum momento conseguimos (os filhos) sair da capela só foi possível no momento do sepultamento, tal era o tumulto”.

Também a mãe de Ronaldo, Dolores Aveiro, republicou uma mensagem que dizia: “Só não entende a sua ausência neste momento de dor quem não o conhece e quem nunca perdeu alguém. Cristiano foi um ato de respeito não teres vindo ao funeral”.