Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), visou, em entrevista ao jornal “Expresso”, quem criticou Cristiano Ronaldo por não ter marcado presença no funeral de Diogo Jota e do irmão André Silva, em Gondomar, após o falecimento do avançado do Liverpool e da Seleção Nacional e do extremo do Penafiel, aos 28 e 25 anos, num acidente de viação em Espanha, em 3 de julho.
“É de uma injustiça imensa dizer que o Cristiano, de alguma maneira, teve um papel mais frio relativamente a isto. Desde a primeira hora que o capitão esteve connosco e foi das pessoas que mais esteve com a família da Seleção, com a família de sangue do próprio Jota. E volto a dizer: é uma injustiça aquilo que disseram sobre o nosso capitão Cristiano Ronaldo. Foi das pessoas que mais sentiu, até porque era um verdadeiro companheiro do Jota. A sua ausência física não significa nada mais do que isso, porque jamais ele abandonou esta família, apontou.
Já sobre até quando durará o astro do Al Nassr na Seleção Nacional, onde é capitão aos 40 anos, Proença preferiu focar-se no presente, a um ano do Mundial’2026.
“O Cristiano jogará na Seleção ou por vontade própria ou porque deixe de ser, eventualmente, opção técnica ou desportiva. Acontecerá com o Cristiano como com qualquer outro jogador. Isto não nos inibe dizer que gostaríamos que o Cristiano estivesse muitos anos na nossa Seleção Nacional. Era sinal de que tínhamos um jogador, atrevo-me a dizer, se não o melhor, definitivamente um dos melhores jogadores portugueses de todos os tempos. É uma marca que ultrapassa a portugalidade e gostaria que o Cristiano pudesse ser eterno. Obviamente, a natureza humana tem limites. Isto acontecerá, direi, que de uma forma natural”, comentou.