A dor da viúva Rute Cardoso permanece viva a uma semana da tragédia que vitimou o marido, Diogo Jota, e o irmão deste, André Silva, num acidente em Zamora, Espanha. Esta quarta‑feira, 9 de julho, realizou‑se na Igreja Matriz de Gondomar a missa de sétimo dia, onde amigos e familiares se mobilizaram para prestar homenagem sem expor Rute aos holofotes que já captaram os pais dos jogadores no exterior do templo.
Embora não tenha faltado à cerimónia, Rute Cardoso não foi vista pelas câmaras. De acordo com a TV Guia, a influenciadora digital e agora viúva esteve sempre de “baixo perfil”, acompanhada por um grupo restrito de amigos próximos e familiares que a acautelaram em cada momento, impedindo imagens que pudessem violar a sua privacidade num dos períodos mais difíceis da sua vida.
Nos últimos dias, Rute tem vivido “momentos de profunda angústia”, tentando conciliar o apoio aos três filhos — Dinis, Duarte e Mafalda — com o seu próprio luto. No funeral, a sua emoção comoveu todos os presentes. No sétimo dia, evitar a exposição pública foi uma forma de permitir-lhe “viver a dor em silêncio” e encontrar um espaço de acolhimento que lhe dê forças para enfrentar o futuro.
O gesto de proteger Rute Cardoso reflete o laço forte que unia o casal desde os 15 anos, quando começaram a namorar. Ela deixou a sua vida em Portugal para seguir Diogo por clubes e estádios, vivendo um “conto de fadas” que terminou tragicamente. Agora, conta com uma rede de apoio que a acompanha em cada passo deste caminho de recuperação emocional.
Enquanto a família e os amigos mantêm Rute em segurança e fora dos flashes, o país acompanha com respeito o seu percurso de reerguer‑se. O exemplo de união e cumplicidade nos dias do luto mostra que, tal como Diogo Jota sempre teve o campo, a sua viúva tem agora a força de quem não está sozinha — apoiada por quem mais a ama.