José Azevedo, o camionista que gravou o vídeo que circula na Internet e nas televisões com o carro em chamas onde seguiam Diogo Jota e André Silva, garantiu que tentou prestar ajuda e que os dois irmãos “não iam em excesso de velocidade“.
O homem, que diz ser alvo de críticas injustas nas redes sociais por supostamente ter filmado o acidente sem prestar socorro, veio a público esclarecer que parou imediatamente, usou o extintor do camião e tentou salvar as vítimas, mas as chamas já tinham tomado o veículo por completo.
Azevedo recorda ainda que viu os dois irmãos passarem por ele na autoestrada minutos antes da colisão, e que seguiam de forma “super tranquila”, sem qualquer sinal de velocidade excessiva:
O camionista deixou ainda duras críticas ao estado da estrada, onde o acidente ocorreu, dizendo que a via “não vale m*rda nenhuma” e que a percorre diariamente, conhecendo bem os riscos associados.
Contradição com a versão oficial
Segundo fontes da imprensa espanhola, as autoridades locais admitem como causa provável do acidente o rebentamento de um pneu aliado a possível excesso de velocidade — hipótese essa que José Azevedo rejeita.
Relembrar a tragédia
O acidente que vitimou Diogo Jota, jogador do Liverpool e da Seleção Nacional, de 28 anos, e o irmão André Silva, jogador do Penafiel, de 25, aconteceu na noite de 2 para 3 de julho, perto de Puebla de Sanabria, em Espanha. O funeral decorreu a 5 de julho, em Gondomar, terra natal da família.
Diogo Jota tinha casado no passado dia 22 de junho com Rute Cardoso e deixa três filhos.