Andrea Belotti vai despedir-se do Benfica neste Mundial de Clubes. O regresso do avançado de 31 anos ao Como, adiantado pelo jornalista italiano Nicolò Schira, foi confirmado por A BOLA, que já tinha informado que a possibilidade de continuidade na Luz era reduzida. O campeão europeu por Itália em 2021 é opção para o jogo com o Chelsea, sábado, depois de cumprir dois jogos de suspensão, por ter visto cartão vermelho na primeira jornada da competição contra o Boca Juniors.
O Benfica está no mercado para contratar, pelo menos, mais um ponta de lança. Depois da saída de Arthur Cabral para o Botafogo, antes do Mundial de Clubes, segue-se a partida de Belotti. A decisão foi tomada nos últimos dias — Rui Costa, Rui Pedro Braz e Bruno Lage estão a preparar a nova época nos Estados Unidos — e o Benfica não irá contratar em definitivo o avançado italiano. Um conjunto de fatores foram determinantes para que o negócio não tivesse avançado.
O investimento para selar a transferência até era razoável — €1 milhão, mais outro milhão de bónus por objetivos —, mas o elevado salário de Belotti (€2 milhões limpos), que atinge o teto salarial dos encarnados, os 31 anos do avançado (completa 32 em dezembro) e o rendimento dele (23 jogos, seis como titular, e quatro golos) levaram o Benfica a virar a página.
Belotti causou um impacto muito positivo na estrutura do futebol profissional e no grupo. Dedicado e profissional, adaptou-se bem e está a gostar da experiência no clube. Estaria disponível para continuar, pelo menos, mais uma temporada. Mas já sabe que terá de regressar a Itália.
O Benfica pretende contratar, agora, um ponta de lança que dê garantias desportivas imediatas e que também possa valorizar e, eventualmente, rentabilizar. Nos Estados Unidos, Bruno Lage dispõe apenas de dois — Pavlidis e Belotti — e tem adaptado, nos treinos, o médio-ofensivo João Rego à posição.
