Benfica

Luís Filipe Vieira indignado reage ao processo de inquérito do Benfica e fala em ataque cobarde (vídeo)

Luís Filipe Vieira enviou um comunicado à Lusa no qual reagiu com «incredulidade e indignação» ao processo de inquérito que foi aberto pelo Benfica, no passado dia 22 de junho, sobre os acontecimentos na Assembleia Geral de 27 de setembro de 2019.

«É neste contexto que venho manifestar, publicamente, a minha incredulidade e indignação», diz Vieira, recordando os «mais de 20 anos de trabalho e conquistas, incontornáveis e inesquecíveis, em prol do Sport Lisboa e Benfica».

«Ao contrário do que se observa no presente, posso invocar uma obra reconhecida pelos benfiquistas; devolvi, em conjunto com uma equipa de trabalho competente e coesa, a respeitabilidade financeira, institucional e desportiva ao Sport Lisboa e Benfica. Atributos que voltam a estar em dúvida, nomeadamente com processos como este», afirmou também.

Presidente do Benfica desde 2003 até 2021, quando se demitiu depois de ser detido no âmbito da Operação Cartão Vermelho, Vieira também criticou o seu sucessor, Rui Costa, referindo que não vai permitir que o seu nome seja «usado como argumento expiatório de sucessivos fracassos desportivos e perdas patrimoniais e de credibilidade»: «São a distinção que esta Direção, em final de mandato, tem para exibir.»

Processo «injusto e ilegal»

Falando do processo que pode terminar com a sua destituição de sócio do Benfica, Vieira disse que o mesmo é «injusto e ilegal, desde logo pela longevidade dos factos, sem que nestes mais de cinco anos», não houve ninguém que o tenha «questionado, interpelado, denunciado ou responsabilizado».

«Todos compreenderão que este processo é uma autêntica fuga para a frente! Fuga às responsabilidades, ao escrutínio da má gestão e ao debate esclarecido sobre o futuro do Sport Lisboa e Benfica.»

Vieira ainda questiona «quem são os reais promotores» deste processo e acrescenta: «Afirmo publicamente e garanto especificamente aos ideólogos deste ataque cobarde e manipulador que vou zelar pela defesa do meu nome, passado e presente associativo no Sport Lisboa e Benfica e no desporto em Portugal.»

Por fim, o antigo dirigente das águias diz que vai pedir para se reunir com o Conselho Fiscal, a Direção e com a Mesa da Assembleia Geral «para obter esclarecimentos sobre o alegado processo de inquérito, sobre a sua génese, fundamentação e compatibilidade com os estatutos e a lei».

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo