Benfica

Advogada dos Anjos arrasa e deixa Ricardo Araújo Pereira sem palavras no Tribunal

A última audiência do julgamento que coloca frente a frente os Anjos e a humorista Joana Marques ficou marcada por momentos inesperado. Esta sexta-feira, 11 de julho, no Tribunal Central Cível de Lisboa, os nomes de Ricardo Araújo Pereira e Mário Machado foram mencionados durante a intervenção da advogada dos cantores, Natália Luís, numa tentativa de ilustrar os limites do humor.

A jurista começou por lançar uma pergunta que ressoou na sala de audiências: “Quais são os limites do humor?” E respondeu de imediato: “O limite é o ilícito.”

Segundo a defesa dos Anjos, os irmãos Sérgio e Nelson Rosado foram vítimas de bullying e cyberbullying, na sequência do vídeo divulgado por Joana Marques. A advogada frisou que a idade das vítimas não anula a gravidade da situação: “O bullying e o cyberbullying só existe com crianças? Não. Isto é um flagelo. É nefasta a desvirtuação de conteúdos e de realidades [que Joana Marques fez]. E é perigoso num Estado de direito. A Joana quis convencer as massas de uma realidade que sabe que não é verdade.”

Natália Luís não poupou críticas ao testemunho de Ricardo Araújo Pereira, presente numa das sessões anteriores como testemunha abonatória da humorista. Embora o humorista tenha sido referido na altura como “um farol iluminado”, a advogada contrapôs: “Mas ele não é a luz e nós não estamos na escuridão. Entrou por aqui adentro a dizer que o humor não tem limites, que os humoristas podem tudo. Um dos argumentos do Mário Machado na sua defesa foi precisamente esse, que era a brincar. Não nos podemos permitir a nós próprios isso. Fazer esta reflexão é importante, é muito importante. A liberdade de expressão não é um direito absoluto.”

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