Diogo Jota e o seu irmão, André Silva, faleceram na sequência de um acidente de viação em Espanha, na madrugada de 3 de julho, numa tragédia que provocou uma onda de dor e reações um pouco por todo o mundo, nomeadamente em Inglaterra, precisamente onde o antigo internacional luso jogava, pois era atleta do Liverpool. Vítor Pereira não consegue esconder a emoção quando aborda o desaparecimento dos dois jovens.
Diogo Jota já não era jogador do Wolverhampton, mas foi e marcou o clube, como é que o wolves, a cidade, Inglaterra,o mundo viveu a tragédia…
—É um impacto tremendo, um impacto geral em todas as pessoas. Eu andei dias em que aquilo não me saía da cabeça, porque quem tem filhos, e eu tenho filhos da idade dele, pensa muito. Tenho três filhos dessa idade e imaginar o sofrimento daqueles pais e daquela família, dos meninos que deixou, dois irmãos que partiram assim… Faz-nos olhar para a vida de uma forma um bocadinho diferente, parece um choque de realidade. Como é que andamos aqui sempre a fazer projetos e às vezes metidos no trabalho e não olhamos para a família, não estamos com os nossos filhos, com os nossos pais. Parece que nos leva a refletir sobre a nossa própria vida. Sou católico, vou rezar pelas suas almas e pedir a Deus que dê muita força à sua família.
