Manuel Luís Goucha abriu o coração nas redes sociais para contar uma história pessoal e nostálgica que remonta à sua infância. O apresentador da TVI, que tem 70 anos, ligou uma memória de há seis décadas a um livro, “Nem só de caviar vive o homem”.
O Início de uma Nova Relação Familiar
A história desenrola-se na Figueira da Foz, na década de 60, quando Goucha, ainda criança, e o seu irmão se encontravam na praia com a mãe. O apresentador recorda o momento em que a mãe os preparou para a chegada de um “amigo” que lhes emprestara um livro. Esse amigo, que se tornaria o seu padrasto, o “senhor Braga”, entrou nas suas vidas nesse dia. Goucha revelou que sempre o viu como um intruso na sua relação com a mãe, e que a sua relação foi distante, ao contrário da do seu irmão, que partilhava com o padrasto a paixão pela Académica de Coimbra.
A Descoberta que Fez Goucha Recuar no Tempo
Anos mais tarde, numa visita à Feira da Ladra, Goucha deparou-se com um exemplar do mesmo livro que marcou a sua infância. A capa azul familiar despertou-lhe as memórias e, sem hesitar, comprou o livro.
“Sempre que olho para ele, recuo 60 anos, àquela tarde, na praia da Figueira da Foz, naquele dia em que o nosso padrasto entra nas nossas vidas”, partilhou o apresentador.
Esta história mostra como um simples objeto pode guardar memórias profundas e significativas, transportando-nos de volta a momentos que definiram o nosso percurso. A partilha emocionou os seguidores e destacou a faceta mais pessoal e humana de um dos apresentadores mais populares da televisão portuguesa.
