Bruno de Carvalho comenta saída de Rúben Amorim do Sporting: “Percebo o desgosto das pessoas…”
Oficializada a saída de Rúben Amorim do Sporting para reforçar o Manchester United como novo treinador, Bruno de Carvalho entrou em direto no programa ‘V+ Fama’, transmitido no V+ TVI, desta segunda-feira, 4 de novembro, para conversar com Adriano Silva Martins sobre as últimas novidades em torno do universo sportinguista.
O ex-presidente do Sporting, entre 2013 e 2018, começou por referir sobre os rumores de saída do avançado sueco Viktor Gyökeres: “Aquilo que me é dado a conhecer, da experiência que tenho quando estive no Sporting, muitas vezes essas cláusulas apenas têm efeito na altura do verão e num período muito pré-determinado. Por isso, ela não é válida, em princípio, neste período do inverno. Não significa que ele não possa sair, que o Sporting não chegue a um entendimento com um clube para a sua saída, mas a preocupação dos sportinguistas é que haja um clube que bata a sua cláusula. Se isso for verdade, o que a mim me faz muito sentido, esse perigo não haverá em princípio“.
Quanto à saída de Rúben Amorim, Bruno de Carvalho considerou: “Eu percebo muitas vezes o desgosto das pessoas na saída do Rúben Amorim. Mas o Rúben Amorim, a partir do momento em que negociou com o Sporting uma cláusula de rescisão, normalmente as cláusulas de rescisão dos treinadores não têm o vínculo temporal que têm a dos atletas, portanto podem ser acionadas em qualquer momento, não podemos ficar nem tristes, nem com raiva“.
“Ele fez o seu melhor, ele deu o seu melhor, mas ele está ali a trabalhar. Portanto, se surgir um clube que, em termos de carreira lhe agrada mais, e se é agora ou nunca, ele tendo essa possibilidade, ainda por cima não deixando o Sporting na mão em termos financeiros, escolheu por essa via. Esse é o perigo das cláusulas de rescisão, aliás, o Sporting foi buscá-lo da mesma forma, também deixou o Braga numa altura que não foi no final de época. Por isso, eu percebo o desgosto das pessoas, mas também percebo a cabeça do Amorim a partir do momento em que tive no futebol. Isto do amor pela camisola já não existe“, explicou ainda.