Benfica

Pedro Henriques comentou sobre os lances mais polêmicos após eliminação do Benfica no Mundial de Clubes (vídeo)

13’ Lance legal e sem motivo para pontapé de penálti a favor dos encarnados, após a queda de Schjelderup na área do Chelsea. Foi o jogador benfiquista que, por trás e nas costas de Reece James, envolveu o seu braço direito em torno do pescoço e acabou até por fazer falta atacante.

37’ Delap fica a queixar-se da cabeça e do rosto já no interior da área encarnada, após bola aérea que disputou com António Silva. Para lá de apenas ter havido contacto do central encarnado por trás, mas sem qualquer infração, esse mesmo contacto ocorreu ainda fora da área. Tudo legal, razão pela qual o árbitro fez bem em deixar prosseguir o lance. O árbitro deu três minutos de compensação, tecnicamente denomina-se «recuperação de tempo perdido» em virtude do já normal cooling break, a tal pausa para arrefecimento que varia de 90 segundos a 3 minutos. De relembrar que no Estádio Bank of America, em Charlotte, estavam 34 graus e 49 por cento de humidade.

50’ Cartão amarelo mal mostrado a Pavlidis, por uma falta sobre Enzo Fernández. O avançado grego chegou claramente primeiro à bola, tocando com o seu pé esquerdo no esférico e só depois, ato continuo e fruto do movimento de ambos os jogadores, com o pé direito acaba por acertar nas pernas do seu adversário, derrubando-o. Era só livre direto a sanção disciplinar foi exagerada. Com este amarelo mal mostrado o avançado dos encarnados ficaria de fora do próximo jogo.

60’ Cartão amarelo bem mostrado a Caicedo, que rasteirou Leandro Barreiro. O jogador do Chelsea estava no chão e, nesta ação, apenas teve como objetivo parar a jogada e impedir que o jogador do Benfica pudesse sair de forma rápida com a bola jogável. Uma infração enquadrada na falta tática.

63’ O cartão amarelo mostrado a Florentino foi correto, pois o jogador encarnado, de forma negligente, pisou com o seu pé direito o calcanhar esquerdo de Cole Palmer. Uma entrada dura bem sancionada disciplinarmente.

69’ Sem penálti de Badiashile sobre Pavlidis. O avançado grego, apôs ter entrado na área, retardou a sua corrida para inverter a marcha e fazer a finta para dentro e, nesse momento, acabou por provocar o contacto inconsequente e ligeiro dos braços do jogador do Chelsea no seu corpo, acabando por cair, mas sem infração.

79’ Golo bem anulado a Delap, que estava adiantado em relação a António Silva aquando do passe de Cucurella. A tecnologia semiautomática mostrou à posteriori, quer no ecrã gigante do estádio, quer na transmissão televisiva, as imagens tridimensionais que provaram a infração. Esteve bem o assistente que só levantou a bandeirola depois de o esférico ter entrado na baliza. Cumpriu o protocolo.

82’ Cartão amarelo bem mostrado a Kokçu por, de forma negligente, pontapear as pernas de Pedro Neto, já próximo da área encarnada. Com este amarelo o jogador turco também ficaria de fora do jogo dos quartos de final.

85’ Jogo interrompido devido às condições climatéricas. De destacar que esta decisão não depende do árbitro, mas sim das leis estatais americanas e das questões de segurança impostas superiormente, que dizem que, em caso de trovoadas e relâmpagos, os jogos ou espetáculos públicos a céu aberto têm de ser interrompidos. E, mais, está escrito inclusivamente que o jogo só pode ser recomeçado 30 minutos apôs se ouvir o som do último relâmpago. Daí as previsões que fazem para o reinício e depois outros adiamentos por haver mais relâmpagos. São imposições que vem da lei civil, estatal e local e que se sobrepõem às questões desportivas, inclusive da própria FIFA.

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