“O Cristiano tem sido do melhor e tem dado o maior apoio relação à família do Diogo Jota e do irmão”

A discórdia que envolve o facto de Cristiano Ronaldo não ter marcado presença nas cerimónias fúnebres de Diogo Jota e do irmão, André Silva, foi debatida esta quarta-feira, 9 de julho, no ‘Dois às 10’, da TVI.
Na rubrica ‘Conversas de Café’, do programa matutino do canal quatro, o comentador Gonçalo Quinaz revelou ter novas informações sobre o caso.
O comentador diz ter conversado com uma fonte próxima de Cristiano Ronaldo que, além de lhe ter detalhado os motivos para que CR7 tivesse optado por não marcar presença no funeral de Diogo Jota, ainda fez revelações a propósito da relação que tem vindo a manter com a família do jogador.
“Através do Cristiano, uma pessoa muito próxima, obviamente que eu aqui nunca digo quem me transmite as coisas. As minhas fontes são sempre certas e seguras, ao contrário do que me dizem aqui constantemente. O Cristiano tem sido do melhor e tem dado o maior apoio, tem estado muito presente em relação à família do Diogo Jota e do irmão”, referiu.
“Não tenho dúvida nenhuma”, reagiu Cristina Ferreira perante a revelação. A apresentadora posicionou-se contra as críticas feitas ao capitão da seleção nacional.
“[Cristiano Ronaldo] Não quis estar [no funeral] por motivos pessoais, achou que não era benéfico para o momento em si ele estar. Mas com isto não está desligado. Isto não foi um momento também fácil para ele, sendo ele capitão da seleção. Tem sido das pessoas mais próximas, mais atenciosas, com maior cuidado a nível de tudo e estará presente para tudo aquilo que possa vir a ser preciso”, garantiu ainda Gonçalo Quinaz, que mantém relação de amizade com as irmãs de Cristiano Ronaldo: Elma e Katia Aveiro.
Diogo Jota e o irmão, André Silva, morreram a 3 de julho na sequência de um trágico acidente de viação. Tinham 28 e 26 anos, respetivamente.
O avançado internacional português, que jogava no Liverpool, tinha casado com o grande amor da sua vida, Rute Cardoso, a 22 junho deste ano. Fruto deste amor, que durava desde a adolescência, resultaram três filhos pequenos, dois meninos e uma bebé, que nasceu em novembro do ano passado, que na passada semana ficaram sem o pai.
A tragédia chocou o país e não deixou ninguém indiferente. Nas cerimónias fúnebres, realizadas no passado fim de semana, em Gondomar, de onde os dois irmãos eram naturais, marcaram presença o Presidente da República, primeiros ministro e grandes nomes do futebol português.
Cristiano Ronaldo, capitão da seleção nacional, que Diogo Jota representou, acabou criticado por ter optado por não marcar presença neste momento. Katia Aveiro, sua irmã, defendeu-o lembrando a “destruição total” que existiu no funeral do pai, que morreu em 2005, e deu a entender que as motivações de Ronaldo poderiam ser, precisamente, evitar que algo semelhante voltasse a acontecer.
“É absurdamente vergonhoso assistir a canais de televisão/comentadores/redes sociais, a dar ênfase a uma ausência (sábia), do que a homenagear com respeito a dor de uma família destruída pela parte de dois irmãos”, lamentou a empresária.